Olá Queridos,
Olha que interessante! Esse estudo só comprova o que eu tenho falado em consultório: pessoa que dorme mal, tem dificuldade de emagrecer!
Vi esse artigo na Folha.com
Dormir menos provoca mais danos ao corpo do que um cansaço posterior.
Segundo um novo estudo, quem tem uma hora e 20 minutos a menos de sono
desenvolve a a tendência de consumir 549 calorias extras (o equivalente
a um lanche de fast-food).
Apesar de apenas 17 pessoas serem incluídas participado da pesquisa,
estudos anteriores já indicaram uma relação entre a falta de sono e a
obesidade.
As condições analisadas desta última pesquisa englobaram medição de
horas dormidas no experimento, alimentos consumidos e atividades
físicas.
Mas, entre outros itens, o que chama a atenção é que o hábito alimentar
dos que dormiram livremente não mudou, enquanto que o oposto foi
verificado no grupo que teve o sono privado.
Estudos anteriores indicam que menos horas de sono afeta o consumo de
comida pela redução da produção de um hormônio, a leptina, que inibe o
apetite. Ao mesmo tempo, aumenta um outro, a grelina, conhecido também
como o "hormônio da fome".
Neste, organizado por médicos cardiologistas da Mayo Clinic, uma
companhia norte-americana de saúde, descobriu-se que o processo é
inverso. Os níveis de leptina aumentaram e o de grelina, diminuíram,
quando a pessoa dormiu menos.
O autor principal do estudo, Virend Somers, acrescenta: "E quanto mais gordura você tem, mais leptina você produz."
Para chegar a essa conclusão, os voluntários tiraram três noites de sono
em que puderam dormir uma média de seis horas e 30 minutos.
Depois, foram divididos em dois grupos, com nove deles seguindo o
modelo-padrão de sono durante oito dias. Os demais reduziram o período
para uma média de cinco horas e dez minutos --o mesmo que uma hora e 20
minutos a menos de sono.
Somers lembra que este é um estudo piloto e precisa ser aprofundado. Mas
cita: "Muitos jovens passam horas usando a tecnologia, como em websites
como o "Facebook", impedindo-os de ter sono [considerado] suficiente.
Isto possui um impacto na obesidade? Talvez sim."
O estudo foi apresentado nesta semana no encontro da Associação Americana do Coração, em San Diego.
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