Análises feitas pela Vigilância da Saúde do Rio Grande do Sul em
produtos do primeiro lote de Toddynho com registros de problemas
apontaram um pH de 13,3, índice que se aproxima ao de materiais como
água sanitária e soda cáustica. A escala vai de 0 a 14, sendo os valores
mais altos os considerados alcalinos.
Ontem, mais lotes do achocolatado foram apontados como causa de
queimaduras por consumidores do Rio Grande do Sul, de acordo com a
Vigilância do Estado.
A PepsiCo, no entanto, reafirma que apenas um lote (L4 32), com 80
produtos no total, tem problemas: são os consumidores que afirmaram
haver problemas em outros lotes do produto.
Todos os consumidores passam bem. Eles relatam que sofreram irritação e
lesões na mucosa da boca. O produto, vendido em caixinhas de 200 ml,
teve a comercialização suspensa em todo o Estado. Crianças são maioria
entre as pessoas que tiveram reações, de acordo com a Vigilância da
Saúde.
Com as reclamações sobre outros lotes, novas amostras do achocolatado
estão sendo recolhidas e encaminhadas para análise em um laboratório do
governo do Estado.
Na semana passada, a Vigilância gaúcha contatou a Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária). Para os consumidores do Rio Grande do
Sul, o órgão do Estado recomendou guardar unidades fechadas do
achocolatado até que haja novas orientações.
REINCIDENTE
Não é a primeira vez que ocorrem problemas na fabricação do Toddynho. Em
2007, quatro produtos da marca foram recolhidos em todo o país devido a
uma "alteração de sabor" causada por um nível de cálcio acima do
normal.
Para ler a matéria na integral: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/985837-toddynho-tinha-ph-parecido-com-o-de-soda-caustica-afirma-laudo.shtml
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